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Ravenloft 2ª Temporada | O início do tormento

Sessão 1


Diana Grai é uma mulher peculiar. Tem 1,80m de altura, é magra e possui ombros largos e fortes. Seus cabelos são negros e desgrenhados, seus olhos, azuis como safiras e seu machado, grande como o que qualquer orc carregaria. Ela viaja pelas terras de Kara-Tur com seu amigo Sasaki Kojirou, um monge de vestes largas, cabelos emaranhados e presos e uma barba rala e mal feita. Ele em busca de um artefato desaparecido do Monastério da Mão Brilhante, e ela em busca de um lugar no mundo. No meio da estrada encontraram um cavaleiro com longos cabelos negros encaracolados, um dente de ouro e e diversos grandes brincos nas orelhas. O homem os entregou uma carta que indicaria uma pista para o desejado artefato, fazendo com que eles reorientassem seu trajeto.

Os aventureiros, depois de algumas horas, se encontraram perdidos em uma velha estrada enevoada, com a noite prestes a cair, como a chuva que já os acompanhava por horas. Foi então que foram surpreendido por quatro berserkers, que quebraram uma das rodas da carroça e tentaram a todo custo tirar algo de valor daquela dupla, resultando em uma dura e suja batalha, que culminou com a morte de dois selvagens, enquanto os outros dois fugiram. Apavorados com a possibilidades dos sobreviventes buscarem reforços, Diana e Sasaki se apressaram em reparar a roda e partir dali.

Quilômetros à frente, em meio às névoas, se depararam com um grande portão bloqueando a estrada. As grades tinham cerca de 15m de altura e eram margeadas por duas grandes estátuas de guerreiros armadurados portando suas espadas em guarda, com a ponta para baixo, entretanto, com suas cabeças cortadas. As cabeças jaziam no chão, próximas às grades. O portão se abriu misteriosamente, liberando a passagem da carroça, que logo chegaria ao pequeno vilarejo da Baróvia.


******

Há 30 anos os ossos de Santa Markóvia foram roubados e a cidade de Vallaki nunca mais foi a mesma. Não existe mais segurança e nem esperança, e os dias se tornam cada vez mais soturnos. Recentemente, até mesmo o fabricante de caixões da cidade foi enforcado em praça pública após crianças descobrirem que crias vampíricas do diabólico Conde Strahd Von Zarovich se escondiam em sua loja. Foi nesse contexto que Damien Gaus, paladino defensor da manhã que jurou vingança ao vampiro pelas vidas tomadas e danos causados, julgou que deveria levar adiante a cruzada pela qual se preparou durante toda a vida, e que Andrei Menakov, um homem que foi amaldiçoado no ventre de sua mão, se tornando uma criatura híbrida entre homem e fera e que, atuava caçando bruxas e outras criaturas sobrenaturais que atormentavam a paz da região; julgou que deveria, finalmente, partir em busca de seu maior troféu.

Ambos saíram em viagem até o vilarejo da Baróvia em busca de conversar com um dos poucos homens que sobreviveram ao Castelo Ravenloft, lar do maldito conde. Este homem é o burgomestre Ismark Kolyannov. Ao chegarem à pequena cidade, perceberam, que todas as casas ostentavam em suas portas tranças de alho e o símbolo do Senhor da Manhã (um disco esmaltado em rosa), menos uma. Aproximando-se à casa de Ismark, Gaus realizou um ritual mágico, no qual percebeu que havia um morto-vivo dentro daquela casa. Com cautela, se aproximaram e chamaram pelo burgomestre, que disse que apenas os atenderia ao cair da noite e que deveriam levar uma peça de javali bem assada.

Com esta condição, Andrei se dirigiu à Taverna Sangue da Vinha e pediu que assassem um pernil para o Burgomestre, causando desconfiança nas pessoas que ali estavam. Já Gaus preferiu adentrar à floresta de Svalich e caçar sua própria presa, entretanto, o que encontrou foi uma cabana que parecia um ímã para as brumas, criando um bolsão sinistro de névoas. Ao se aproximar, Gaus viu um pequeno corvo flamejante voando em sua direção que se revelou ser uma bola de fogo arcana que lhe causou grandes ferimentos. O paladino então se retirou e foi ao encontro de Gaus, onde evitou falar sobre o acontecimento.

Com a noite caindo, o pernil foi entregue, entretanto, com uma observação. O taverneiro disse que Bóris, um retardado deformado deveria entregar o pernil ao burgomestre e afirmou que este era o procedimento padrão e que sempre que Ismark solicitava esta peça, era Bóris quem levava. Os personagens acharam estranho mas aceitaram a condição.

Ao caminharem pelas ruas do vilarejo, Gaus e Andrei perceberam que uma carroça com dois forasteiros seguia o mesmo caminho. Sasaki e Diana haviam acabado de chagar à cidade e não era difícil perceber que eram de outras terras, bastava olhar para suas roupas e sua pele bronzeada. O sol há muito já na brilhava nestas terras.

Os aventureiros se apresentaram e perceberam que tinham um destino em comum. Ao caminho da casa do burgomestre, Gaus falou sobre sua desconfiança de haver um morto-vivo na casa e todos já ficaram tensos e atentos. Todavia, Ismark os recebeu de bom grado ao perceber que estavam com sua encomenda e os convidou a entrar, oferecendo pão, queijo e vinho. Ele contou rapidamente sua história e disse que ouvira falar que os artefatos procurados por Sasaki se encontram no túmulo de um homem sepultado nas catacumbas do Castelo Ravenloft. Após alguns instantes, enquanto os aventureiros já estavam relaxados e ambientados, Ismark os surpreende, chamando por sua irmã, até então não mencionada. Eis que surge uma bela mulher por trás de Bóris, segura os cabelos do retardado com força e o prensa contra a mesa. Os aventureiros se assustam enquanto Irina Kolyanna revela seus caninos proeminentes e prepara uma mordida fatal no pescoço de Bóris.


Continua...



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Este site é algo que deverí-amos ter feito há muito tempo. Há mais de 10 anos jogando RPG juntos, já pas-samos por muitas terras e sistemas obs-curos. Com algum revezamen-to entre diversos membros, já passamos por pela Costa da Espada, pelos quilombos brasi-leiros, pela Tóquio depredada, pela Finlândia bombardeada, pelas névoas da Baróvia, pelos canais de Veneza, pela Terra do Og, pela estátua de Valkária, pelas ruínas de Undermoun-tain e pela Aldeia dos Féda Puta. Já comemos toneladas de rações de viagem, já provamos do lendário tubarão-leitoa e também muita pizza fria com coca quente. Este é site dedi-cado a apresentar nossos diári-os de campanhas.

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