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Ravenloft 2ª Temporada | "Mate antes de abrir"

Sessão 3



Pouco antes do por do sol os aventureiros chegam a Vallaki. A Velha Estrada de Svalich conduz Diana, Sasaki, Gaus e Andrei a um corredor de horrores, formado por diversas lanças cravadas no chão e ostentando grandes cabeças de lobos atrozes, muitas das quais, em avançado estado de putrefação. Sasaki começa reafirma em seus pensamentos a concepção de que está em uma jornada pelo mundo dos mortos. Já, Andrei, sente-se completamente em casa.

Ao chegarem nos portões, os guardas imediatamente identificam Diana e Sasaki como forasteiros trazidos pelas brumas apenas por suas peles queimadas de sol. Eles se dirigem à casa de Andrei, travessando toda a extensão da rua principal de Vallaki, passando em frente à Taverna Água Azul, à Catedral de Santa Markóvia e ao cemitério da cidade. Lá chegando, tomaram banho, cuidaram de seus ferimentos e trocaram histórias enquanto saboreavam um vinho e um guisado de linguiça defumada. Adormeceram no aconchego da presença das brasas usadas para preparar o jantar.

Ao amanhecer, Diana, Gaus e Sasaki saíram para comprar suprimentos e uma nova carroça. Diana ainda aproveitou e trocou uma joia castigada pelo tempo por duas machadinhas com o ferreiro, procurando repora que ficou cravada nas costelas de um lobo atroz. Enquanto isso, Andrei procurou um de seus contatos da Ordem da Alma Profana em busca de maiores informações sobre a Toca de Agysvost e a Ordem do Dragão de Prata, descobrindo que além da Ombreira do Grande Lobo, outro artefato poderia estar esquecido nos corredores da mansão abandonada e, supostamente assombrada pelo fantasma do dragão, tratava-se da Lança de Sangue, usada por um antigo líder berserker chamado Kanva. Diz a lenda que seu portador, assim como o Conde Strahd Von Zarovich, dormia de dia e caçava à noite, e que sua lança era capaz de roubar a vidas daqueles que enfrentava. Na sequência, Andrei comprou um burro de carga para ajudar na tração da nova carroça.

O grupo viajou ao longo de quase um dia até chegar à mansão de Argynvost, ontem pretendiam fazer a exploração antes do anoitecer, limpar todos os perigos que houvessem ali, descansar durante a noite e voltar a Vallaki no dia seguinte.

A mansão erguia-se imponente nas brumas, apresentando uma fachada marcada por duas grandes chaminés que subiam pelos três pisos da velha construção, e pelas janelas altas e estreitas, com vidros coloridos. Em frente à mansão, havia uma imponente estátua de pedra representando um dragão de prata com as asas junto ao corpo, estando alocada sobre um bloco de pedra de três metros de altura, e com sua altura sendo de mais de três, compondo um monumento entre 6 e 7 metros de altura.

Os aventureiros apenas não foram dizimados por uma antiga armadilha arcana pois esta já estava antiga e ineficaz, todavia, mostrava os perigos que encontrariam ali. Eles entraram por um grande salão principal e econtraram diversos bustos de mármore que Andrei reconhceu representar as formas humanas do velho dragão. Avançaram por baixo do balcão do piso superior e chegaram a uma coziha, contendo mesas e cadeiras com pernas esculpidas em formas draconais. Também haviam duas armaduras em tamanho real com gravações que remetiam a asas de dragões, além de uma grande porta dupla, totalmente feita em vitrais coloridos que remetiam a dragões de prata voando em uma paisagem bucólica.

Antes de abrirem, os aventureiros ouviram um barulho de cascos de cavalo se aproximando do exterior da mansão. Cuidadosamente eles observaram um vistani desengatilhando uma carroça, montando no cavalo e cavalgando para a velha estrada, não sem antes arremessar um saco de tecido com conteúdo pesado.

Ao se aproximarem, os aventureiros perceberam na no saco havia uma marreta e uma estaca de madeira, e na carroça, um enorme caixão no qual, com riscos apressados feitos com um objeto pontiagudo estava gravada a frase “Matem antes de abrir”.

Após discutirem entre si, chegaram ao acordo de que Gaus abriria o caixão enquanto Sasaki tentaria cravar a estava no que quer que houve ali e, simultaneamente, Diana atacaria com seu grande machado. Ao executarem o plano, preceberam que ali havia um grande homem de cabelos queimados pelo sol, um bárbaro (PdJ) que entrara em fúria e que em seu primeiro golpe cravou seu machado nas costelas de Sasaki o deixando gravemente injuriado. Após alguns segundos de batalha, Gaus percebeu que aquele homem se tratava de um forasteiros, assim como seus recentes aliados, e interrompeu o combate. O tal forasteiro, chamado Falonso, apenas se lembra de ter tomado uma bebida e acredita que foi envenenado e que tentaram o enterrar vivo.

Com suas posições alinhadas, o grupo voltou a explorar a mansão. Retornaram à porta em vitral e ao abrirem, perceberam que as portas escondiam um templo dedicado ao senhor da manhã, mas ali haviam nada menos que três retornados, antigos soldados da Ordem do Dragão de Prata que foram incapazes de descansar devido a todo o ódio que acumularam em vida. Os retornados consideram tudo o que anda por essas terras como obra de Strahd e não dão ouvidos aos aventureiros, sendo irredutíveis às tentativas do uso da diplomacia.

O combate foi sangrento, todos eram guerreiros valorosos e habilidoso, e logo ficou claro que cada lado só abaixaria as armas quando a morte chegasse. Felizmente, para nossos heróis, ela chegou para os devotos do dragão, mas não sem antes deixar sequelas no grupo. Diana foi ferida gravemente no rosto, Sasaki sofreu um ferimento profundo de uma espada com traços de ferrugem, que lhe causa uma dor difícil de controlar, e Gaus perdeu seu olho esquerdo e encontra-se estirado no chão em uma poça de sangue, podendo, a qualquer momento, perder também sua vida.


Continua…



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