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Ravenloft 2ª Temporada | Os Guerreiros Fantasmas e o Farol

Sessão 4

Os aventureiros se recompuseram e, milagrosamente, Gaus mantinha suas pulsações, apesar de ter perdido seu olho esquerdo. Sasaki percebeu que um de seus ferimento estava infeccionado, enquanto Diana sofreu um grande rasgo que partiu seu nariz na diagonal, passou pela maçã do rosto e ainda atingiu seu pescoço. Aquilo realmente deixaria uma horrenda cicatriz no rosto da guerreira. O piso do templo era tomado pelo sangue derramado e era impossível andar sem deixar pegadas rubras por onde quer que fossem. Vendo-se muito feridos, o grupo optou por bloquear as portas do templo e fazer um curto descanso.

Enquanto Sasaki estancava o sangramento de Gaus, Diana e Falonso deixaram o templo e foram até a área externa da mansão, buscar ataduras, tochas e bebidas, que seriam usadas para limpar os machucados. Ao voltarem, terminaram de se cuidar e decidiram seguir a exploração da mansão subindo as escadas nas alcovas daquela capela. Nos balcões, encontraram um trono feito de um único tronco de madeira com incrustes decorativos em prata, lembrando figuras de dragões de prata e, em seguida, seguiram pelas portas de cima que levavam ao segundo piso da mansão.

Lá, observaram duas cortinas que escondiam alcovas e, ao abrirem a localizada ao norte, tiveram a visão de um cemitério, que circundava a capela. Perceberam que haviam vários túmulos aparentemente vazios, inundados por água da chuva e, do outro lado, observaram um mausoléu decorado com gárgulas em formato de wyverns. A primeira ideia que passou pela cabeça dos aventureiros foi que, dalí, deveriam ficar longe. Ao observarem a outra cortina, perceberam um pequeno movimento. Se aproximaram com cautela, sacaram as armas e se prepararam, entretanto, ao abrirem, havia apenas um pequeno vidro quebrado, deixando passar uma corrente de ar. Também havia uma pequena coluna com um pano preto escondendo algo e, ao descobrirem o objeto, perceberam que se tratava de uma cabeça decepada, com o rosto idêntico ao de Gaus. O paladino imediatamente se agarrou àquilo, mas Sasaki sacou sua espada e cortou aquela cabeça, que se revelou ser um ilusão. Na verdade, era apenas uma escultura em cerâmica do rosto de Agynvost.

Ao se recuperarem do susto, seguiram explorando o local. Falonso abriu uma porta que revelara um cômodo que fora um antigo quarto de banho. As paredes do cômodo eram pintadas com imagens dos Montes Balinok e, imediatamente trouxe mais lembranças à mente perdida do bárbaro. Ele se lembrou de chegar a um pequeno lago enevoado embarcado em um grande navio, cercado por montanhas que lembravam muito às da pintura e, confusos com aquele ambiente, os marinheiros ancoraram e desembarcaram, sendo recebidos por um grupo de ciganos, que os levaram para um acampamento onde beberam, comeram, dançaram e onde Falonso se lembrou de ter ingerido uma bebida que o apagou, sendo esta, sua lembrança mais recente antes de acordar sendo atacado em um caixão. Imediatamente o forasteiros questionou sobre aquele local e recebeu como promessa de que seria levado até lá caso continuasse, lutando ao lado do grupo.

O grupo seguiu explorando os cômodos da velha mansão e chegaram a um quarto que possuía duas camas, um carpete e uma lareira, de onde vinha um estranho uivo. De repente, saiu voando da chaminé uma pequena criatura dragonoide que parecia feita de fumaça, que voava e espalhava cinzas e cheiro de enxofre pela sala. Imediatamente, Gaus a golpeou com sua espada e ela caiu no chão como apenas pedaços de carvão. Os aventureiros saíram do quarto e seguiram por um longo corredo e, chegando ao seu final, ouviram um assovio fantasmagórico e um leve barulho vindo do quarto que acabaram de sair. Ao olharem para trás, viram saindo do aposento um figura desforme e levemente humanoide, translúcida e emitindo uma fraca luz azul. Eles entraram em guarda e aguardaram o vulto e aproximar, mas Sasaki sacou sua espada e golpeou a assombração que imediatamente se dissipou, porém serviu como gatilho para que diversos guerreiros fantasmas da Ordem do Dragão de Prata surgissem e, silenciosamente cercassem e atacassem os heróis. O sinistro ataque encurralou o grupo no corredor e despertava imensa estranheza por não emitirem um único som, apesar dos fantasmas expressarem rostos raivosos e expressivos. Os golpes dos aventureiros não encontravam resistência, mas aos poucos dissipavam as formas das assombrações até serem completamento banidos.

Decidiram então entrar em um quarto para passar a noite. Sasaki realizou um ritual para desenvolver um abrigo arcano seguro, seco e quente para passarem a noite. Deste quarto, Diana observou que, acima da capela erguia-se um alto e imponente farol.

Ao amanhecer, seguiram explorando o local. Encontraram um quarto com uma grande pintura do que julgam ser a forma humana de Argynvost. Subiram para o terceiro piso, oi mais depredado pela ação do tempo, com uma parte das paredes e teto desabados, permitindo a entrada do frio, das névoas e da chuva. Ao continuarem explorando, encontraram uma sala dedicada a ser, o que parecia, uma exposição dedicada ao Senhor da Manhã, Santo Andrall e Santa Markóvia. Gaus aproveitou para fazer suas preces.

Imediatamente, Diana liderou o grupo ao terraço, onde finalmente tiveram a visão completa do grande farol. Além dele, haviam várias balistas grandes e robustas, que fez o grupo especular sobre a possibilidade de aquele grande rombo no teto ter sido causado pela queda do dragão.

Enquanto isso, Gaus e Diana se distanciaram do grupo. Ele foi até a torre do farol, ela até uma estátua de wyvern localizada sobre os escombros de um quiosque entre as balistas, próximo ao grande rombo. Gaus perceberam que o portão de acesso às escadas para chegar ao alto do farol estava trancado e que muitos retornados, como os que enfrentaram na capela, guardavam o lugar. Ele tentou contato, mas os mortos falaram que apenas seria possível entrar ali com a caveira do dragão. Já Diana, encontrou aos pés da estátua uma inscrição que dizia:

Quando sonhar seu sonho o dragão

na tumba em que estar deveria

virá de Argynvost um clarão

nos livrar dessa melancolia.


Enquanto ela lia aquilo em voz alta para seus companheiros, no andar de baixo, através da cratera, uma voz masculina a chamou. Ao se virar, Diana viu um homem morto, usando uma pesada armadura e uma ombreira com a cabeça de um lobo feita de bronze.


Continua...





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